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No seculo XXI, ainda se fala e se pratica preconceitos de raça, cor, sexo, homofobia...?

Na ultima semana, dois fatos chamaram minha atençao sobre isso, o primeiro foi uma discussão nas redes sociais, dentro da pagina de uma comunidade brasileira chamada Paginas Amarelas Brasileiros em Los Angeles.

A discussão começou quando um homem colocou um post, anunciando a contratação de motoristas, para trabalhar em uma empresa de Valet Parking em Santa Monica, mas com a exigencia de que deveriam ser homens. Em seguida uma mulher respondeu dizendo que a exigencia era preconceituosa e que ela dirigia tão bem quanto aos homens...

A partir dai, muitos dos membros da comunidade deram suas opiniões com prós e contras e a discussao ficou muito acalorada, ate que um dos membros lembrou que nos USA, há uma lei que proibe discriminação (Title VII of the Civil Rights Act of 1964 (Title VII)http://www.eeoc.gov/laws/statutes/). Esta lei diz que é ilegal discriminar alguem com base em raça, cor, religião, nacionalidade, ou sexo. E ainda lembrou: “Aqui nesse país todo mundo processa os outros por qualquer besteira. Não dá mole...”

O segundo fato aconteceu por ocasiao do grande evento do cinema, o Oscar, quando foram levantados alguns pontos :

Predominância da raça branca e do sexo masculino, ou seja, todos os indicados nas categorias de Melhor ator, Melhor ator coadjuvante, Melhor atriz e Melhor atriz coadjuvante são da raça branca. Todos os indicados na categoria de melhor diretor, também são brancos. Entre os oito filmes competindo pelo título de melhor do ano, sete são dirigidos por homens brancos, menos um: Selma, de Ava DuVernay, que é uma mulher negra e não figura na lista de concorrentes ao prêmio de diretor. Dos indicados à principal categoria do Oscar 2015, apenas "Selma" fala sobre negros e nenhum tem protagonista mulher. Todos os indicados a Melhor diretor, Melhor roteiro original e Melhor roteiro adaptado são homens brancos.

O que justifica a pouca diversidade entre os indicados ao Oscar é o fato de que também há pouca diversidade entre os votantes, segundo levantamento publicado pelo "Los Angeles Times", a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood tem mais de 6 mil membros, sendo que 94% são brancos, 77% são homens, e 86% têm mais de 50 anos.

Atrizes se rebelam contra o machismo no tapete vermelho:

Atrizes famosas têm levantado a voz contra o que classificam como demonstrações de machismo.

As atrizes Cate Blanchett, Julianne Moore e Emma Stone têm se recusado exibir apenas seu "visual" e alegam que, enquanto seus colegas homens recebem perguntas relacionadas a carreiras e papéis nos filmes, para elas sobram questões sobre vestidos, obrigaçoes vida familiar, penteados e dietas.

Uma campanha com o slogan #AskHerMore ("pergunte mais a ela") foi encampada pela comediante Amy Poehler, apresentadora da última edição do Globo de Ouro. A campanha foi usada para estimular perguntas mais inteligentes às atrizes.

A música "Glory", de "Selma", foi a vencedora do prêmio de melhor canção original. Poucos minutos antes do anúncio, os cantores John Legend e Common apresentaram a trilha e emocionaram a plateia. Ao final da performance, um grande grupo de pessoas negras ocupou o palco enquanto cantavam a música.

No discurso, John Legend lembrou que ainda há racismo na sociedade e ressaltou o fato do alto número de presos da cor negra nas penitenciárias. "Há mais negros nas prisões hoje do que na época da escravidão", disse.

Durante a cerimonia, o discurso de Patricia Arquette,

quando recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante, empolgou Meryl Streep e Jennifer Lopez, que concordaram com a reivindicação de igualdade e salários equiparados para mulheres em Hollywood.

Ela disse: "A todas as mulheres que deram à luz neste país, a todos que pagam impostos, nós temos que lutar por direitos iguais para todos. Está na hora de termos salários iguais de uma vez por todas e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos" . E foi aplaudida de pé. No Brasil, tambem é crime a discriminação, porisso vemos manchetes como esta: Fim ao preconceito nas relações de trabalho será votada no Congresso em março- (7 de janeiro de 2014) Beatriz Iolanda - NEGÓCIOS / ECONOMIA / MUNDO

Diante destes fatos eu me pergunto, realmente preconceito é coisa do passado ? Qual sua atitude e opinião sobre isso?

http://pt.wikipedia.org

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